quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Já faz tempo que eu não posto nada e postar novamente sobre um tema que aborde televisão parece pleonásmo, entretanto é um assunto de muita importância, não espere que eu siga uma ordem de postagens, vou surpreendê-los, por isso analisem a cada dia se há uma postagem nova, certa hora acharão o que procuram. Lá vai o texto:

“Por ser um ramo da indústria cultural e, portando, por ser fundamentalmente uma vendedora de cultura que precisa agradar o consumidor, a mídia infantiliza.”

(Convite à Filosofia, Marilena Chauí, Editora Ática, 7 ed. SP, Página 331).


“Jovem foi morto em um estacionamento aberto em plena luz do dia”

(Matéria divulgada pela mídia televisiva)


Problemas como a fome, violência, poluição, moradia e a falta de saneamento atingem grande parcela da população brasileira que vive em regiões onde o esgoto é um córrego que dista menos de dois metros de uma casa de família; a desnutrição mata milhares de crianças e adultos anualmente, por falta de comida crianças estão morrendo enquanto nosso egoísmo se preocupa apenas com o nosso bem estar, com a nossa comodidade, com nossa vontade; sempre nossa vontade, enquanto isso a vontade dos outros não é atendida, vontade de comer, vontade de viver, vontade de trabalhar, vontade de estudar; onde está nossa compreensão de mundo nossa compaixão e nosso altruísmo.


A “Malhação” trocou de cenário, o “Gigabyte” vai desaparecer, uma nova troca de atores e atrizes; choro e saudade que só existiram no imaginário do escritor e no coração de uma nação inteira que faz do ato de assistir a um programa uma verdadeira religião, uma falta de espera entre um namoro das personagens e a morte do (a) vilão (ã); tudo isso nos distrai do mundo e nos abstraem os sentimentos, formando-nos máquinas de consumo visual e irreal. Falta dizer que nem todos “os filhos deste solo” te vêem como “mãe gentil”, minha cara “pátria amada, Brasil”. Só haverá justiça e igualdade quando uma nação inteira sentir-se tocada e interagir entre si para formar um número suficientemente grande para dizer: “não quero mais ódio e rancor guiando o mundo”, isso só se constrói com trabalho duro e serviços sociais, para que assim possam ver além das telas de vidro uma realidade reluzente.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Quando adeus se torna a última palavra...

Peço desculpas por ter ficado todo esse tempo sem escrever algo, fiquei de férias e por conseqüência perco a noção das horas e dos dias, queria primeiramente dar minhas sinceras condolências às famílias das vítimas do acidente aéreo ocorrido com o Airbus A-320 da TAM e lembrar que mais importante que calcular prejuízos é ampara as famílias dessas pessoas e lembrar que cada vida perdida nesse acidente é um pilar a menos na construção de um país melhor. Sem mais delongas vamos ao texto.

A cada dia diversas sentenças são assinadas e por mais imprevisíveis e injustas que sejam são irreversíveis, a morte sempre vêm buscar seus alvos, por mais que demore ela sempre vem, como diz do dito ancião: “Do pó viemos e a ele voltaremos”, não se pode escapar disso, afinal é nossa única certeza, porém é impossível falar de morte sem lembrar da vida, a coisa mais bela e intocável que existe e que agora não é mais tão intocável, o menosprezo dado à vida se torna cada dia mais abusivo acidente de carros provocados por embriagues, assassinatos em massa provocados por motivos infantis, acidentes aéreos provocados por misteriosas panes em sistemas que antes eram considerados seguros e tantas outras atrocidades cometidas contra pessoas e animais me levam a pensar que viver perdeu sua beleza, vidas são trocadas por garrafas de bebida, por cigarros, por drogas e por dinheiro, ou seja, as vidas de hoje são vendidas por alguns papéis colorido com desenhos e valor imaginário aceito no mercado.

A extensão desses atos vai muito além de uma vida a menos, esses atos chegam às famílias desses mortos e causa uma destruição na estrutura de vida desse lar, causam cicatrizes permanentes nos corações desses filhos, amigos, pais, mães, maridos, esposas, e namorados, feridas essas que demoram a cicatrizar, quando cicatrizam, a pessoa que fez esse ato muitas vezes não tem noção de seus atos e de quão doloridos eles são, atos esses que aumentam gradativamente a violência e nos leva a um abismo de dor e ódio.

Sendo este mundo dessa forma, o que tenho a dizer é, viva intensamente a vida que tem, ela é única agradeça a Deus por ter acordado hoje e por Ele ter te dado esse dom que é viver, ame intensamente quem o ama e destrua o ódio de dentro do seu ser, brinque como se fosse novamente uma criança e divirta-se a cada riso, abrace como se pudesse abraçar o mundo, distribua amor, pos é disso que nosso mundo precisa, diga a todos que você gosta um sincero eu te amo, pois quando vir que você não tem mais tempo e quando o último minuto passar como se fosse uma vida, lembre que você foi feliz por ser você, que seu viver foi importante pra alguém e descanse sem peso de ter esquecido de dizer você foi à pessoa mais importante da minha vida.

Deixo vocês com essa reflexão e volto algum dia com mais, porém, eu digo, obrigado por serem a cada dia pessoas melhores que si mesmas e obrigado por lembrar de mim, um grande abraço e até breve.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Raças IGUAIS, etnias diferentes

Um dos maiores fatores de conflitos pessoais que existem hoje é o preconceito étnico, presente em muitos lugares no mundo e principalmente dentro de nós. Vindo de nossa infame “cultura de massa”. Preconceito esse que nos impede principalmente de conhecer a fundo as pessoas a nossa volta e nos prende em celas de mentiras e conceitos errados onde a única chave é o conhecer a pessoa sem se importar com o que ela aparenta ser.

Durante décadas, ou melhor, séculos as pessoas negras são tratadas como inferiores ou diferente de nós, isso está tão impregnado em nós que chamamos esses preconceitos de racismo, como se ser negro representasse ser indivíduo de outra raça ou espécie, quando, na verdade, a única diferença é quanto à cultura e a etnia, diferenças essas presentes em todos nós, desde o mais albino dos europeus ao mais negro sul-africano ou ao mais característico dos japoneses, diferenças as quais nos tornam especiais, que nos dão personalidade e nos fazem pensar de maneira particular e complementarmos uma idéia, constituindo uma sociedade a qual se adapte a nossas necessidades e ao nosso ritmo de vida, algo em que nós possamos viver sem medo e desconfiança, isso nunca acontecerá enquanto tentarmos de indivíduo e não sociedade, enquanto não aprendermos que unir forças e aprender com as diferenças são as maiores armas contra a desigualdade e a violência.

Vale frisar também que o preconceito étnico não é o único existente há preconceito quanto ao sexo, ao escalão social, aos portadores de necessidades especiais, ao modo de se vestir e também a xenofobia é uma forma direta de preconceito. Isso foi ensinado a nós, porém depende somente de nós assumirmos ou não, como tudo que é ensinado podemos decidir absorver ou não, quanto àqueles que ainda têm dúvida com relação ao preconceito eu digo as coisas nunca são o que parecem ser nunca julgue alguém pelo que ele aparenta ser sim pela pessoa que ele realmente é e que não pode nos mostrar pois estamos com vendas obscuras camadas preconceito.

Imagem tirada de: RETS - Revista do Terceiro Setor

sexta-feira, 4 de maio de 2007

A TeleIlusão

Não muito recentemente, em meados do ano passado (2006) foi realizada uma campanha que tinha como objetivo fazer com que a população não assistisse televisão por um período de uma hora em um determinado domingo, não sei quanto à divulgação da campanha a nível de mídia, mas nas paróquias municipais obtivemos um resultado muito bom.

Essa campanha visava prioritariamente mostrar à mídia a força da população em geral, visto que em “horários nobres”, como assim são chamados, nossas casas são inundadas por informações fúteis e imprestáveis, que além de não agregar absolutamente nada em se tratando de cultura, ainda coloca mulheres seminuas dançando para assim conseguir um nível maior de audiência, já que a população e a cultura têm sentido secundário de importância sendo trocados por meros pontos para ultrapassar outras emissoras em uma concorrência sem fim e muito menos significante que só gera danos à sociedade em geral.

Hoje crianças de sete anos de idade assistem desenhos que têm como enredo principal uma disputa sangrenta de poderes em busca, de certa forma, de dominar o mundo, sendo bem ou mal a disputa existe e é mostrada de forma a não restar dúvidas de que isso é certo, nossas crianças crescem com uma mentalidade violenta e egoísta, onde ganhar é mais importante do que aprender ou ajudar.

Em novelas, como de emissoras famosas, são retratados fatos fictícios que de tão perfeitos distorcem a realidade de tal forma que os fatos reais parecem fictícios e os fictícios são interpretados como reais. Exemplo disso é o que acontece diariamente na TV, em programas de noticiário ou informativos, quando se fala: ”Morreram no Rio 11 pessoas vítimas de balas perdidas”, a importância só é dada momentaneamente, em contrapartida, quando alguma personagem da novela morre vira assunto da semana ou do mês, sendo assim mais importante do que a morte de apenas 11 inocentes, quem mandou eles passarem ali no momento do acidente, a culpa é deles do assaltante ter fugido e numa troca de tiros eles terem morrido, isso pode ser explicado já que as personagens da novela nós conhecemos e as onze pessoas não. Afinal são somente onze famílias que perderam entes queridos, pessoas como nós, elas não aparecem no jornal, não aparecem na TV, quem liga, mas o rapaz da novela não merecia ter morrido ele ia casar com a moça bonita e simpática, quem deveria morrer é o vilão da história, sendo que na história real os vilões muitas vezes somos nós.

Gostando ou não, nós somos culpados por isso também, nós somos o público, nós consumimos os produtos apresentados pela mídia, nós quem optamos em digeri-los ou não, com o perdão da metáfora, escolher uma programação adequada depende prioritariamente de nós que no papel de consumidores devemos exigir melhor qualidade de programação em nossas casas, somente assim podemos começar a sonhar com um país melhor.
Imagem adaptada, tirada do site: Ellerni [ http://www.ellerni.org/drupal/?q=node/view/434 ]
Opinem e mostrem seus pontos de vista sobre o assunto, concordâncias e discordâncias farão nosso texto enriquecer-se mais e nos torna mais humanos, já que nossa maior qualidade está em raciocinar.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Introdução

Bem, neste blog pretendo expor algumas idéias e dar sugestões sobre o que penso e faço, espero que ninguém se sinta ofendido ou chateado por alguma matéria aqui exposta...
Caso isso aconteça me avise por meio do meu e-mail pessoal: arthur_scar@walla.com