quarta-feira, 23 de maio de 2007

Raças IGUAIS, etnias diferentes

Um dos maiores fatores de conflitos pessoais que existem hoje é o preconceito étnico, presente em muitos lugares no mundo e principalmente dentro de nós. Vindo de nossa infame “cultura de massa”. Preconceito esse que nos impede principalmente de conhecer a fundo as pessoas a nossa volta e nos prende em celas de mentiras e conceitos errados onde a única chave é o conhecer a pessoa sem se importar com o que ela aparenta ser.

Durante décadas, ou melhor, séculos as pessoas negras são tratadas como inferiores ou diferente de nós, isso está tão impregnado em nós que chamamos esses preconceitos de racismo, como se ser negro representasse ser indivíduo de outra raça ou espécie, quando, na verdade, a única diferença é quanto à cultura e a etnia, diferenças essas presentes em todos nós, desde o mais albino dos europeus ao mais negro sul-africano ou ao mais característico dos japoneses, diferenças as quais nos tornam especiais, que nos dão personalidade e nos fazem pensar de maneira particular e complementarmos uma idéia, constituindo uma sociedade a qual se adapte a nossas necessidades e ao nosso ritmo de vida, algo em que nós possamos viver sem medo e desconfiança, isso nunca acontecerá enquanto tentarmos de indivíduo e não sociedade, enquanto não aprendermos que unir forças e aprender com as diferenças são as maiores armas contra a desigualdade e a violência.

Vale frisar também que o preconceito étnico não é o único existente há preconceito quanto ao sexo, ao escalão social, aos portadores de necessidades especiais, ao modo de se vestir e também a xenofobia é uma forma direta de preconceito. Isso foi ensinado a nós, porém depende somente de nós assumirmos ou não, como tudo que é ensinado podemos decidir absorver ou não, quanto àqueles que ainda têm dúvida com relação ao preconceito eu digo as coisas nunca são o que parecem ser nunca julgue alguém pelo que ele aparenta ser sim pela pessoa que ele realmente é e que não pode nos mostrar pois estamos com vendas obscuras camadas preconceito.

Imagem tirada de: RETS - Revista do Terceiro Setor

sexta-feira, 4 de maio de 2007

A TeleIlusão

Não muito recentemente, em meados do ano passado (2006) foi realizada uma campanha que tinha como objetivo fazer com que a população não assistisse televisão por um período de uma hora em um determinado domingo, não sei quanto à divulgação da campanha a nível de mídia, mas nas paróquias municipais obtivemos um resultado muito bom.

Essa campanha visava prioritariamente mostrar à mídia a força da população em geral, visto que em “horários nobres”, como assim são chamados, nossas casas são inundadas por informações fúteis e imprestáveis, que além de não agregar absolutamente nada em se tratando de cultura, ainda coloca mulheres seminuas dançando para assim conseguir um nível maior de audiência, já que a população e a cultura têm sentido secundário de importância sendo trocados por meros pontos para ultrapassar outras emissoras em uma concorrência sem fim e muito menos significante que só gera danos à sociedade em geral.

Hoje crianças de sete anos de idade assistem desenhos que têm como enredo principal uma disputa sangrenta de poderes em busca, de certa forma, de dominar o mundo, sendo bem ou mal a disputa existe e é mostrada de forma a não restar dúvidas de que isso é certo, nossas crianças crescem com uma mentalidade violenta e egoísta, onde ganhar é mais importante do que aprender ou ajudar.

Em novelas, como de emissoras famosas, são retratados fatos fictícios que de tão perfeitos distorcem a realidade de tal forma que os fatos reais parecem fictícios e os fictícios são interpretados como reais. Exemplo disso é o que acontece diariamente na TV, em programas de noticiário ou informativos, quando se fala: ”Morreram no Rio 11 pessoas vítimas de balas perdidas”, a importância só é dada momentaneamente, em contrapartida, quando alguma personagem da novela morre vira assunto da semana ou do mês, sendo assim mais importante do que a morte de apenas 11 inocentes, quem mandou eles passarem ali no momento do acidente, a culpa é deles do assaltante ter fugido e numa troca de tiros eles terem morrido, isso pode ser explicado já que as personagens da novela nós conhecemos e as onze pessoas não. Afinal são somente onze famílias que perderam entes queridos, pessoas como nós, elas não aparecem no jornal, não aparecem na TV, quem liga, mas o rapaz da novela não merecia ter morrido ele ia casar com a moça bonita e simpática, quem deveria morrer é o vilão da história, sendo que na história real os vilões muitas vezes somos nós.

Gostando ou não, nós somos culpados por isso também, nós somos o público, nós consumimos os produtos apresentados pela mídia, nós quem optamos em digeri-los ou não, com o perdão da metáfora, escolher uma programação adequada depende prioritariamente de nós que no papel de consumidores devemos exigir melhor qualidade de programação em nossas casas, somente assim podemos começar a sonhar com um país melhor.
Imagem adaptada, tirada do site: Ellerni [ http://www.ellerni.org/drupal/?q=node/view/434 ]
Opinem e mostrem seus pontos de vista sobre o assunto, concordâncias e discordâncias farão nosso texto enriquecer-se mais e nos torna mais humanos, já que nossa maior qualidade está em raciocinar.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Introdução

Bem, neste blog pretendo expor algumas idéias e dar sugestões sobre o que penso e faço, espero que ninguém se sinta ofendido ou chateado por alguma matéria aqui exposta...
Caso isso aconteça me avise por meio do meu e-mail pessoal: arthur_scar@walla.com